Colecção
COLECÇÃO
(Lat. collectiobe), s. f.,
•conjunto, reunião de objectos;
•compilação;
•ajuntamento;
•série;
•grupo;
Uma colecção quando começa é um acto inconsciente
Não falo nas clássicas colecções de selos quadros moedas etc. que são feitas com o deliberado intuito mercantilista de gerar mais valias e cujos objectos de colecção são possíveis de adquirir em qualquer lado
Começa porque sim porque é giro não deites fora é para recordar até nem estorva e eu fui lá e vivi
Depois perde-se o porquê que nunca houve
Mais tarde larga-se
já há muita gente ao mesmo
generaliza-se de tal maneira que já se fazem edições com o único propósito de atingir o coleccionador e industrializa-se o objecto
Ou cresce-se e os interesses mudam-se Ou ...
Guarda-se tudo numa(s) pastinhas dentro dumas caixas fora de um alcance fácil e a “coisa” fica ali
Muda-se de casa(s) família cidade e leva-se o caixote juntamente com os livros os discos os recuerdos Faz partes das coisas que nem questionamos se é para levar ou deixar nos escombros
Quando muito deixamos em casa do familiar ou amigo com uma vida familiar mais estável e um lugarzito no sótão
Depois por uma razão mais ou menos consciente voltamos lá e descobrimos que passaram 35 anos que esses objectos nos falam de experiências vividas e muitas vezes esquecidas e que até são capazes de fazerem parte da cultura geral e comunitária
O ajuntamento de que falo e que só agora me apercebo que lhe posso chamar colecção foi feito nos anos quentes de 1974 a 1978
É um pequeno testemunho da vida politica dessa altura
É resultado dum amontoamento de autocolantes que foi acontecendo mais do que sendo feito
É também a prova de que já naquela altura de raivas e posições estremadas eu era um mocito de mente aberta e disponível para receber as ideias contrárias às minhas sem que isso abalasse ou pusesse em causa os meus valores.
E depois uma coisa é indesmentível e incontornável e parafraseando
“Pablo Neruda” utilizando o título dum livro seu “CONFESSO QUE VIVI”
Sem mais merdas
e porque me apetece
mesmo acreditando que para muito pouco gente isto interesse (partindo do principio que ALGUÉM vai dar com o caminho)
Criei um blogue onde vou colocar os meus autocolantes políticos
Sem discriminações
enquanto tiver espaço e alojamento para eles
Senhores e senhoras
Meninos e meninas
Homos e Heteros
Católicos Ateus e tarados sexuais
Outros
É com o maior dos prazeres solitários que anuncio neste dia da graça do senhor de 10 de Fevereiro de 2005 a 10 dias da desejada e previsível derrota eleitoral do Sr. Santana Lopes e Santanetes Machos Fêmeas e assim-assim
(Lat. collectiobe), s. f.,
•conjunto, reunião de objectos;
•compilação;
•ajuntamento;
•série;
•grupo;
Uma colecção quando começa é um acto inconsciente
Não falo nas clássicas colecções de selos quadros moedas etc. que são feitas com o deliberado intuito mercantilista de gerar mais valias e cujos objectos de colecção são possíveis de adquirir em qualquer lado
Começa porque sim porque é giro não deites fora é para recordar até nem estorva e eu fui lá e vivi
Depois perde-se o porquê que nunca houve
Mais tarde larga-se
já há muita gente ao mesmo
generaliza-se de tal maneira que já se fazem edições com o único propósito de atingir o coleccionador e industrializa-se o objecto
Ou cresce-se e os interesses mudam-se Ou ...
Guarda-se tudo numa(s) pastinhas dentro dumas caixas fora de um alcance fácil e a “coisa” fica ali
Muda-se de casa(s) família cidade e leva-se o caixote juntamente com os livros os discos os recuerdos Faz partes das coisas que nem questionamos se é para levar ou deixar nos escombros
Quando muito deixamos em casa do familiar ou amigo com uma vida familiar mais estável e um lugarzito no sótão
Depois por uma razão mais ou menos consciente voltamos lá e descobrimos que passaram 35 anos que esses objectos nos falam de experiências vividas e muitas vezes esquecidas e que até são capazes de fazerem parte da cultura geral e comunitária
O ajuntamento de que falo e que só agora me apercebo que lhe posso chamar colecção foi feito nos anos quentes de 1974 a 1978
É um pequeno testemunho da vida politica dessa altura
É resultado dum amontoamento de autocolantes que foi acontecendo mais do que sendo feito
É também a prova de que já naquela altura de raivas e posições estremadas eu era um mocito de mente aberta e disponível para receber as ideias contrárias às minhas sem que isso abalasse ou pusesse em causa os meus valores.
E depois uma coisa é indesmentível e incontornável e parafraseando
“Pablo Neruda” utilizando o título dum livro seu “CONFESSO QUE VIVI”
Sem mais merdas
e porque me apetece
mesmo acreditando que para muito pouco gente isto interesse (partindo do principio que ALGUÉM vai dar com o caminho)
Criei um blogue onde vou colocar os meus autocolantes políticos
Sem discriminações
enquanto tiver espaço e alojamento para eles
Senhores e senhoras
Meninos e meninas
Homos e Heteros
Católicos Ateus e tarados sexuais
Outros
É com o maior dos prazeres solitários que anuncio neste dia da graça do senhor de 10 de Fevereiro de 2005 a 10 dias da desejada e previsível derrota eleitoral do Sr. Santana Lopes e Santanetes Machos Fêmeas e assim-assim
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